PSICOLOGIA
COGNITIVA
Dialética - Racionalismo – Empirismo - Estruturalismo - Funcionalismo
Pragmatismo – Associacionismo – Behaviorismo - Psicologia da
Gestalt
uma sopinha de
teorias que explicam e justificam
Psicologia Cognitiva
Portanto, ao se conhecer a gênese e trajetória do passado se descobre como o ser humano “pensa sobre o pensar”. Partindo do pressuposto que o ser humano evolui gradativamente no percurso palmilhado, ele incrementa ou transforma as suas ideias sob a égide da dialética. A dialética pode ser entendida como um processo que transforma as ideias no decorrer do tempo, todavia, por intermédio de um padrão de transmutação. Este processo de transformação surge a partir de uma tese (enunciado de uma opinião), constituindo a seguir uma antítese (enunciado contrário à tese), culminando em uma síntese (rebate entre tese e antítese). A dialética surge no âmbito da Psicologia Cognitiva justamente para equilibrar qualquer tentativa de negligenciar ou refutar um pensamento em detrimento de outro por mera preferência ou tendência. Portanto, a dialética conduz para uma visão técnica-científica, ou seja, isenta de especulações sobre a crença de que a inteligência é fruto especifico, único ou isolado da genética ou do ambiente.
Antecedentes Filosóficos da
Psicologia
Racionalismo versus Empirismo
Antecedentes Psicológicos da
Psicologia Cognitiva
As Primeiras Dialéticas na Psicologia da Cognição
O Estruturalismo insurgiu como a primeira dialética histórica da Psicologia entre o Estruturalismo e o Funcionalismo. O Estruturalismo, como o próprio termo expressa, busca compreender a estrutura da mente humana e suas respectivas percepções das assimilações desenvolvidas nos elementos estruturais. Wundt (1832-1920), Psicólogo alemão, utilizou o método da introspecção, cujo princípio é visualizar as informações que foram interiorizadas pela mente. A sua teoria contribuiu para a formatação do Estruturalismo mesmo sendo criticado por especialistas da época. Como contraponto surge o Funcionalismo, teoria que se interessa muito mais sobre o que o ser humano realiza e por que as realiza. A condução das pesquisas funcionalistas culminou no Pragmatismo, uma vez que, os pragmatistas se interessam pela utilidade prática do conhecimento adquirido sobre as ações e motivações individuais. A teoria do Associacionismo, antecessora do Behaviorismo, fui muito influenciada por filosofias empiristas e positivistas, a qual considera o ambiente e a experiência prática como fonte do saber e da formatação do comportamento humano. Como sugere o termo, é uma associação das ideias e eventos à mente humana, composição capaz de propiciar a plena aprendizagem. Ebbinghaus (1850-1909) foi o pesquisador que empregou os princípios associacionistas de modo sistêmico. Thorndike (1874-1949) elencou a questão, deveras interessante, que a formatação das associações era fomentada pela satisfação, o que denominou de Lei de Efeito (1905). A teoria afirma que todo estímulo resulta em alguma resposta a partir de uma recompensa.
O Behaviorismo,
uma teoria de perspectiva estritamente teórica, percebida como uma tradução
extrema do Associacionismo sustenta que a Psicologia atente na correlação entre
o “comportamento observável” e os “estímulos ambientais”. O Behaviorismo sofreu
enorme resistência dos Psicólogos da Gestalt. A Psicologia da Gestalt
entende que a compreensão das manifestações psicológicas é percebida e
interpretada sob um olhar holístico, ou seja, sobre o todo, ao invés de
fragmentos da totalidade. A visão gestaltista sintetiza categoricamente que “o
todo é diferente das partes”, em síntese, é impossível resolver qualquer
questão apenas observando frações da totalidade.
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