quinta-feira, 27 de junho de 2013

UM BRASIL MAQUIADO DE PAÍS EM DESEMVOLVIMENTO


Heitor Jorge Lau
Empresário e Mestrando em Educação
Pós-Graduado em Gestão de Recursos Humanos
Bacharel em Comunicação Social – Relações Públicas

quarta-feira, 26 de junho de 2013

QUEM DEFENDE CIDADANIA FAZ ATO POLÍTICO, SEMPRE!

Empresário e Mestrando em Educação
Pós-Graduado em Gestão de Recursos Humanos
Bacharel em Comunicação Social – Relações Públicas



Muitos especulam que os jovens manifestantes (dentre várias faixas etárias) são totalmente apolíticos, no sentido de que não se interessam por política. Discordo! Existe um verdadeiro abismo entre ser apolítico e ser contra a política exercida e seus executores. O manifesto possui endereço certo: uma grande fração de políticos que ocupa pomposa, tranqüila e incompetentemente as cadeiras do Congresso Nacional. É de causar náuseas as afirmações de surpresa e não entendimento de tanto “barulho”. Certo jornalista de renome nacional chegou ao disparate de declarar que os jovens que se encontram entre as multidões insatisfeitas não possuem causa definida para os clamores. E não possuem mesmo! Não se trata de uma causa ou de causas repletas de ideais. Trata-se de reivindicar por uma gama de direitos mínimos que o governo tem o dever de proporcionar da melhor forma possível, afinal, além da obrigatoriedade, o que não falta é dinheiro oriundo da imensa carga tributária. A governança pode até alegar falta de verba, mas este discurso também não cola mais, haja vista tantas evidências de péssima gestão dos recursos públicos. A obrigação de suprir demandas básicas sociais faz parte do exercício natural da política por aqueles que em primeira instância não foram eleitos pela sociedade, mas sim, desejaram e se empenharam para serem eleitos. Se as populações escolheram por obrigação um candidato, por outro lado os candidatos não se candidataram obrigados. Portanto, caros eleitos, façam o respectivo trabalho com dignidade, moral, ética e profissionalismo. Afinal, foi para isto que se colocaram a disposição do serviço público ou não foi? Tratar de política é cuidar das decisões sobre problemas de interesse da coletividade, e justamente por isso, política é a ciência do governo. Para ser político é mister ter sensibilidade técnica e profissional para conhecer a sociedade e as suas necessidades, a fim de encontrar um modo de conseguir a concordância de muitos e promover o bem comum. Um representante eleito pela sociedade precisa conjugar as ações humanas e técnicas, e orientá-las para uma direção que seja de conveniência de todos. Diante disto é inconcebível ou incompreensível como determinados personagens, hoje, estão de “posse” da titulação de deputados sem o mínimo do mínimo de preparo. O trabalho de harmonização das ações pode e deve ser realizado com plena liberdade, sem que alguém imponha alguma coisa. Por muitos motivos é preferível que o bom senso e a boa vontade de cada um criem condições para que uns colaborem com os outros e haja respeito recíproco, sem necessidade de uso da força. De qualquer modo, mesmo que as ações humanas sejam harmonizadas pacificamente e sem a necessidade de coerção, é preciso que tais ações sejam coordenadas e orientadas para um objetivo de interesse de todos. É preciso considerar que política tanto pode referir-se à vida de seres humanos integrados e organizados numa sociedade, onde são tomadas decisões sobre os assuntos de interesse comum, como pode referir-se ao estudo dessa organização e dessas decisões. Os “teóricos representantes da nação”, enfim, deveriam procurar atender as necessidades naturais de convivência dos seres humanos bem como todo o funcionamento e os objetivos de uma sociedade. O fato de existir a necessidade de viver em sociedade tem conseqüências muito sérias. Uma delas é que os problemas da cada pessoa devem ser resolvidos sem esquecer os interesses dos demais. Assim, não se pode admitir como regra que para sanar interesses particularistas de partidos, coligações ou representantes políticos, a sociedade deva sofrer prejuízos ou arcar com sacrifícios. Todo o indivíduo tem direito à proteção de sua liberdade, de sua integridade física e de outros bens que são necessários para que um cidadão não seja rebaixado de natureza humana. Portanto, igualmente incompreensível é assistir deputados vinculados a comissão de direitos humanos, concordarem que o homossexualismo é doença. À vista disto tudo, verifica-se que quando são afetados os interesses fundamentais de um indivíduo ou de um grupo social todo o conjunto da sociedade sofre conseqüências de alguma espécie. Por esse motivo pode-se afirmar que os problemas resultantes de tais situações são problemas políticos, pois afetam a convivência das pessoas e influem sobre a organização, o funcionamento e os objetivos da sociedade. É muito importante levar em conta essas conclusões, por vários motivos. Todavia, o principal erro que se encontra enraizado na atual política brasileira é tratar dos interesses partidários como se a ausência da prestação de contas à sociedade não trouxesse conseqüências para toda a coletividade. Enfim, é preciso ter consciência de que os problemas políticos são, inevitavelmente, problemas de todos os membros da sociedade. Por esse motivo, será errado obrigar um indivíduo a procurar sozinho a solução para seus problemas, quando estes afetam a convivência. E será igualmente errado permitir que qualquer partido ou político proceda como se vivesse sozinho, ignorando os interesses comuns.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A FAUNA ESTÁ FICANDO SEM OPÇÕES

Heitor Jorge Lau
Empresário e Mestrando em Educação
Pós-Graduado em Gestão de Recursos Humanos
Bacharel em Comunicação Social – Relações Públicas

Dia 14 de maio, 20h30, terça-feira: ao transitar pela RSC 153, por imediações do trevo de acesso a Santa Maria, direção sul-norte, uma bela visão não fosse o aspecto triste do evento: visualizo um Gato do Mato Pintado atravessando a rodovia, correndo em direção a zona urbana. Dia 10 de junho, 07h45, segunda-feira: transitando, mais uma vez pela RSC 153, por imediações da estação de abastecimento de energia elétrica, uma visão entristecedora: um Tatu-bola atropelado durante a tentativa de atravessar a rodovia em direção a zona urbana. Dia 11 de junho, 18h35, terça-feira: ao cruzar o semáforo do entroncamento perto da Corporação de Bombeiros do Distrito Industrial, uma cena impressionante: um Graxaim (muitos confundem com raposa) correndo em direção, outra vez, a zona urbana. Não fosse um hábito eu dirigir sempre em velocidade compatível com a segurança e tempo de reação o teria atropelado. Três momentos inéditos, surpreendentes e assustadores. Inéditos porque tais espécies são encontradas somente no seu habitat natural, longe da zona urbana. Surpreendente porque não se espera tal acontecimento. Assustador porque pairam algumas questões que não querem calar: o que estas espécies estão fazendo tão perto da cidade? O que está acontecendo no seu habitat natural? O que o ser humano está fazendo com a nossa natureza? As respostas, todos sabem! Mas é simplesmente triste e desalentador relatar três casos, em espaço de tempo tão diminuto, provenientes do abuso à natureza. A humanidade já catalogou, aproximadamente, 1,5 bilhões de organismos, mas não é tudo: calcula-se que o número total de espécies, na Terra, chegue a 10 bilhões ou até a 100 bilhões. Contudo, a cada ano, milhares de espécies são exterminadas em proporções que podem alcançar 30% do total dentro de três décadas, caso o ritmo atual de queimadas e desmatamentos continue como está. Isso é catastrófico, afinal as espécies são o resultado de milhões de anos de evolução no planeta, e com essa perda a biosfera vai ficando mais empobrecida em diversidade biológica, o que é perigoso para o sistema de vida como um todo. O fato de um recurso ser renovável ou reciclável não significa que ele possa ser depredado ou inutilizado deliberadamente. O mau uso ou descuido com a conservação provoca extinção. Como exemplo: a degradação ou destruição irreversível de solos e o consequente desaparecimento de uma vegetação rica e complexa e sua fauna. Mesmo o ar e a água, que são extremamente abundantes, existem em quantidades limitadas no planeta. A capacidade destes recursos de suportar ou absorver poluição sem afetar a existência da vida, evidentemente é finita. Dessa forma, mesmo os recursos ditos renováveis só podem ser utilizados em longo prazo por meio de métodos racionais, com uma preocupação estritamente conservacionista, ou seja, que evite os desperdícios e os abusos. O conservacionismo é necessário, todavia insuficiente. A industrialização e a dita vida moderna transformam e transfiguram drasticamente o meio ambiente. Tudo, absolutamente tudo, é constantemente modificado, destruído e extinto em nome do “progresso”. As memórias do passado, o ecossistema e a diversidade criada pela natureza são destruídas a cada dia. Definitivamente, para que as futuras gerações tenham uma idéia da riqueza do que foi produzido no planeta, ou na pior das hipóteses, para que ela mesma sobreviva, faz-se necessário uma mudança radical de conceitos e atitudes, em detrimento da ambição do lucro e da irracionalidade

O DESPERTAR DE UMA NAÇÃO

Heitor Jorge Lau
Empresário e Mestrando em Educação
Pós-Graduado em Gestão de Recursos Humanos
Bacharel em Comunicação Social – Relações Públicas


Vamos iniciar este texto lembrando um cartaz veiculado em rede televisa após as manifestações contra o aumento das passagens de ônibus (dentre outros motivos): “[...] o despertar de um gigante adormecido [...]” (*apenas parte da expressão transcrita). O Brasil não estava adormecido, o seu povo é que se manteve durante tempo demasiado, resiliente e crédulo de que o dia da recomposição do atual estado de degradação nacional chegaria. As manifestações impressionantes de indignação e repúdio ao rumo que o país tomou por intermédio de algumas “mãos políticas” refletem uma sociedade que não tolera mais a total falta de habilidade de grande parte dos governantes desta nação. A cada ano que passa sempre surge um novo partido, uma nova esperança, todavia, mais cedo ou mais tarde, acontece o que vem acontecendo faz tempo: alianças partidárias. Daí, não há competência, boas intenções ou ideologia que resista. Esta palavra, aliança partidária, atualmente, lembra mensalão, emendas sem necessidade, ministérios de utilidade duvidosa e diluição do dinheiro do contribuinte no saldo de dívidas pretéritas das agremiações aliadas. A grande prova de que o governo atual não possui capital intelectual suficiente para sanar o turbilhão de questões que a sociedade brasileira impõe, ancora no fato da governante máxima deste Brasil insatisfeito, ter recorrido ao maior marqueteiro político em atividade no país, poucos dias transcorridos desde o primeiro ato da população. Coincidentemente, um discurso complacente e condescendente foi proferido logo após as manifestações. A pergunta é: o que este personagem poderá contribuir diante de tantas reivindicações de ordem estritamente política/econômica? Nada! Não bastasse este cenário palpitante, surgem das profundezas da inexpressão, partidos políticos jogando mais lenha à fogueira, pronunciando aquele velho discurso oportunista e enfadonho que dita: este governo é péssimo, nós somos e temos a solução (mais uma vez). Sem considerar a pequena fração de cidadãos que aproveitaram a situação para saquear, queimar e depredar ou agir com violência, a grande fração merece toda a consideração e benevolência por parte do brasileiro consciente e cansado de pagar o “pato”. Sentido da palavra pato: taxas; impostos diretos; impostos indiretos; pouco investimento em educação; pouco investimento na saúde; pouco investimento no transporte público; pouco investimento nas vias de transporte e rodagem; e mais taxas e impostos. Essa grande massa de brasileiros tremula a bandeira do sem partido, do sem preconceito e da equidade. Não há como desprezar isto. Um movimento grandioso que representa o verdadeiro Brasil, um país multiculturalista, sem fronteiras raciais, sem preconceitos sexuais, sem fronteiras religiosas e sem barreiras socioeconômicas. A legião de insatisfeitos é infinitamente maior do que a insurgente da noite para o dia. Ela também é composta por gente que não pode, é impedida ou não consegue por alguma razão, enfileirar-se aos descontentes e cansados de aguardar por um novo Brasil. A política do Pão e Circo adotada neste país não possui mais sustentação, mesmo porque nem pão o governo distribui mais por falta de verba, ao contrário do circo, que aparentemente e para o qual, grana e atores não faltam. Caso a população retorne ao estado de dormência, que seja entremeado de lindos sonhos, ao contrário do pesadelo que vivenciou, vivencia e que deseja, desesperadamente, por um fim.

HÁBITOS – UM MECANISMO NEURAL E PSICOLÓGICO COMPLEXO E DIFÍCIL DE MUDAR

HÁBITO – UM MECANISMO NEURAL COMPLEXO DE MUDAR by Heitor Jorge Lau             É uma verdade quase inquestionável que, em algum moment...